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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Catarata




As cataratas são uma doença nos olhos devido à alteração da cor do cristalino de transparente para opaca.

O cristalino permite a passagem dos raios luminosos e a retina transforma-os em sinais nervosos para se poder formar a visão. Um bloqueio à passagem da luz vai criar uma visão turva. A alteração da visão depende da localização e densidade da catarata. É um processo indolor, lento e progressivo que pode levar à perda completa da visão. A evolução da doença varia de pessoa para pessoa e no mesmo doente de olho para olho.

Origem

As cataratas surgem na sua maioria em pessoas idosas e deve-se a uma alteração da constituição do cristalino com o passar dos anos. Este vai envelhecendo e perdendo o seu conteúdo aquoso, as fibras condensam-se, formando a camada opaca.

Em alguns casos pode ser hereditária ou congénita, ou seja, o bebé já nasce com essa alteração. Também podem ser consequência de um traumatismo no olho, glaucoma, diabetes, insuficiência renal, intoxicações, radiações, medicação ou doenças durante a gravidez como a rubéola ou a toxoplasmose.

Sinais e sintomas

Na fase inicial a doença pode passar despercebida devido a ser indolor. Os sinais e sintomas podem ser característicos de outras doenças dos olhos, pelo que se os apresentar não tem necessariamente cataratas. Deve consultar de imediato o médico especialista para este fazer o diagnóstico e tratamento.

Os sinais e sintomas mais frequentes são:

- Maior sensibilidade à luz,

- Visão turva,

- Vista a lacrimejar,

- Visão menos nítida para cores,

- Visão dupla,

- Alteração da coloração da pupila, torna-se mais esbranquiçada,

- Dificuldade na visão nocturna.

Diagnóstico

No exame de rotina ao olho o oftalmologista consegue diagnosticar a catarata. O médico ao observar o olho com o oftalmoscópio consegue detectar alterações no cristalino e com o microscópio de fendas localizar a zona e a extensão. O exame de visão periférica pode ajudar no diagnóstico.

Tratamento

A necessidade ou não de tratamento depende de evolução da catarata e do doente.

Enquanto a catarata permanecer pequena sem alterar o tamanho, o médico pode optar por não administrar medicação ou fazer cirurgia.

Lentes de contacto e óculos de sol podem melhorar a visão.

Se não tiver glaucoma, pode ser administrado medicação para permitir a dilatação da pupila.

A catarata ao crescer interfere bastante com a visão e consequentemente com a vida diária do doente. Provavelmente, esta será a melhor altura para operar.

O médico determina a lente a colocar (implante) através do exame de biometria (ultra-som), após medir o comprimento do olho e curvatura da córnea. O resultado é fornecido por computador.

A operação é feita geralmente com anestesia em gotas no olho o que permite uma recuperação mais rápida e provavelmente ter alta no mesmo dia. Em poucos dias pode voltar ao trabalho.

O médico retira o cristalino e coloca uma lente artificial dentro do olho, próximo da zona da removida. No dia da operação pode sentir dor, arranhar no olho ou visão como uma névoa. Se aumentar ou permanecer no dia seguinte, deve contactar o oftalmologista.

O doente e as pessoas que o rodeiam não se apercebem da lente, não necessita de manipulação nem de manutenção, após estar totalmente curado.

A visão é recuperada, mas em alguns casos pode ser necessário o uso de óculos. Nas semanas após a operação, aplica-se gotas e pomadas nos olhos para prevenir a infecção e reduzir a inflamação.

O médico acompanha a recuperação do doente através de consultas, onde verifica se há infecção, hemorragia, edema (inchaço) da córnea ou retina, glaucoma ou outras complicações.

A maioria dos doentes recupera sem complicações. Existe uma percentagem muito pequena de doentes que apresentaram embaciamento da lente que é resolvido com laser. É um tratamento rápido e indolor.

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Miopia



A miopia é uma alteração na visão devido ao globo ocular ser demasiado longo e/ou a córnea demasiado curvada. Esta alteração faz com que a focalização da luz das imagens seja feita antes da retina (erro refractário). Normalmente, a focalização é feita na retina. A visão destas pessoas é normal ao perto, mas ao longe fica desfocada.
É uma doença hereditária e costuma surgir na infância. Pode estagnar ou evoluir com a idade.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas são diversos:
- Dor de cabeça,
- Dificuldade em focar objectos ao longe,
- Maior necessidade de concentração ao conduzir,
- Cansaço nos olhos,
- Franzir a testa e a região ao redor dos olhos para tentar ver com nitidez ao longe,
- Escreve colocando a cabeça junto ao papel,
- Pestanejar constante.

Diagnóstico

Através dos sinais e sintomas o médico pode suspeitar de miopia. Os exames de rotina feitos pelo oftalmologista são suficientes para confirmar o diagnóstico.

Tratamento

Atualmente, a miopia tem correcção e cura, através de óculos, lentes de contacto e cirurgia.
As lentes usadas na miopia são divergentes (côncavas) para permitir a focalização, ou seja, colocar a imagem na retina. São espessas nos bordos e pesadas.
As lentes de contacto também permitem a correcção mas exigem mais cuidado na sua utilização e manutenção do que as lentes dos óculos. O médico é que pode determinar se a pessoa pode usar lentes de contacto e quais as mais apropriadas.
O tipo de cirurgia efectuada pelo oftalmologista depende de cada situação e do tipo de miopia, ou seja das dioptrias. A cirurgia pode alterar a curvatura da córnea para que a luz das imagens se foque na retina. Outro tipo de cirurgia consiste na introdução de uma lente muito fina na córnea. Também existe a correcção por laser, onde é removida uma parte da espessura da córnea.
As cirurgias têm uma elevada taxa de sucesso. Num reduzido número de pessoas pode ser necessário usar óculos ou lentes de contacto, de menor graduação, depois da cirurgia. Geralmente, estas pessoas tinham grandes dioptrias antes da cirurgia.
A cirurgia é feita com anestesia local em gotas e demora aproximadamente 15 minutos. A maioria dos doentes tem alta no final do próprio dia ou no seguinte. A luz pode incomodar (fotofobia) pelo que deve usar óculos de sol.
A cirurgia é feita apenas na idade adulta, em pessoas cuja graduação não alterou durante o ano anterior à cirurgia e que estejam devidamente informadas da cirurgia.

Complicações da cirurgia

A correcção da miopia pode ser insuficiente ou demasiado. Em ambos os casos pode ser necessário usar óculos para correcção ou nova cirurgia.
Pode haver infecção ou alteração da estrutura da córnea. Pode ser necessária medicação e tratamentos complementares.
No pós-operatório pode haver uma regressão e surgir novamente miopia.


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Estrabismo

Estrabismo é um defeito visual no qual os olhos estão mal alinhados e apontam em diferentes direções.O não alinhamento pode ser notado sempre , ou pode ser notado esporadicamente. Um olho pode estar direcionado reto , para frente, enquanto o outro pode virar para dentro, para fora, para cima ou para baixo.
Estrabismo é uma condição comum entre as crianças, afetando cerca de 4%, mas também pode ocorrer mais tarde na vida.Ocorre igualmente em pessoas do sexo masculino e feminino, e pode ser hereditário(familiar). Entretanto, muitas pessoas com estrabismo não tem parentes com o problema.
Causas
A causa exata do mau alinhamento dos olhos que leva ao estrabismo não é totalmente compreendida, embora o problema aparentemente seja genético.
Como os olhos desalinhados não focalizam em conjunto, ocorre visão dupla.Uma criança com estrabismo , inconscientemente vai ignorar uma das imagens que vê , e automaticamente as conexões nervosas entre o olho e o cérebro relativas á imagem ignorada não vão conseguir se desenvolver, daí a ambliopia (o cérebro reconhecerá a imagem do olho de melhor visão e ignorará a imagem do olho mais fraco), olho preguiçoso.
Tratamento
Os objetivos do tratamento para o estrabismo são preservar a visão, endireitar os olhos e restaurar a visão binocular.Para desenvolver uma boa visão, o olho afetado deve ser obrigado a trabalhar.
Existem muitos tratamentos que podem ser usados isoladamente ou em conjunto, dependendo do tipo , da severidade e da causa do estrabismo de seu filho.
Esses tratamentos são:
Óculos
Colírios ou pomadas
Medicação injetável
Cirurgia
Tampão(cobrir o olho que vê melhor)

Astigmatismo

O que é Astigmatismo?É uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados.
Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refrate por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos - tanto próximos como distantes - ficam distorcidos.
As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.
O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a miopia ou a hipermetropia.
Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários.
Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.
Tratamento
O astigmatismo pode ser corrigido com óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
Várias considerações envolvendo a saúde ocular, status refrativo e estilo de vida frequentemente determinam se uma opção é melhor que a outra:
Óculos em geral é a opção mais segura.
Nas pessoas com ceratocone, lentes de contato rígidas de gás permeável geralmente permitem que o paciente atinja uma melhor acuidade visual em relação aos óculos de grau. Lentes gelatinosas podem não ser tão efetivas
A cirurgia, especialmente para pessoas que têm olhos secos ou outras condições que as proíbem de usar lentes corretivas cansativas, pode ser a solução mais adequada. O tipo mais comum de cirurgia para corrigir o astigmatismo é o LASIK (laser in situ keratomileusis): utilizando um feixe de laser é feita uma pequena incisão na superfície do olho para criar uma pequena ponta de tecido para cima a qual é erguida. Um outro feixe de laser é usado para corrigir a curvatura irregular vista no astigmatismo. A ponta é substituída e a recuperação é normalmente rápida e indolor. O uso da cirurgia LASIK para tratar astigmatismo de até 4 dioptrias é recomendável somente como parte de um procedimento combinado para tratar miopia ou astigmatismo.
Se o astigmatismo é causado por um problema de deformação do globo ocular devido a um calázio, o tratamento da condição irá resolver o astigmatismo.

Presbiopia

A presbiopia ou vista cansada é a perda natural e progressiva da capacidade do olho em focalizar objetos de perto e de longe.
A vista cansada acontece normalmente a partir dos 40 anos, porque com o passar do tempo, o cristalino (a lente interna do olho) perde a flexibilidade necessária para ajuste do foco.
Com a idade, a incidência aumenta e afeta quase 100% da população acima dos 40 anos, quando começam a aparecer os sintomas. Pessoas que sofrem com a vista cansada podem sentir desconforto nos olhos durante a leitura, impossibilidade de focalizar os objetos que se encontram mais próximos durante períodos prolongados, as letras impressas só são reconhecidas quando mantidas suficientemente afastadas dos olhos, dores de cabeça, os olhos ficam cansados e principalmente, a vista desfocada.
Até o aparecimento de novas técnicas a correção da presbiopia proporcionava ao paciente um grande desconforto; tendo nos óculos e nas lentes companheiros indispensáveis.
A correção da presbiopia vem sendo alvo de muitas pesquisas para o desenvolvimento de novas técnicas procurando atender a esta numerosa população de pacientes com presbiopia preocupada com seu conforto, imagem e qualidade de vida.
Causas
O envelhecimento é caracterizado por uma perda progressiva da elasticidade normal da pele e dos músculos, tornando-os mais delgados e menos vigorosos.
Na presbiopia ocorre um processo semelhante: ocorre uma redução progressiva da capacidade de contração do músculo ciliar, que regula a espessura do cristalino, associada à esclerose (endurecimento) do cristalino. Os dois problemas juntos reduzem a capacidade de focar as imagens na retina.


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Miopia


O QUE É?A miopia acontece principalmente por duas razões: córnea (lente mais externa do olho) muito curva ou tamanho do olho além do normal. A carga genética é o maior determinante da doença. Quem a tem enxerga mal objetos distantes.
CAUSAS

Várias explicações têm sido propostas. Alguns investigadores argumentam que o estado refractivo é geneticamente determinado. Outros procuram demonstrar a maior influência de factores ambientais. Parece provável que a miopia em vez de ter uma causa isolada seja o resultado de uma combinação errada dos diversos factores. Existe um fenómeno chamado emetropização segundo o qual, ao crescer, os vários factores que afectam o estado refractivo do olho, como as curvaturas da córnea e do cristalino, o comprimento do olho e os índices de refracção dos meios, se combinam de modo que o resultado final seja a emetropia (ie, sem "graduação"). Quando se desenvolvem anomalias refractivas, estas constituem excepções à emetropização, que apesar de tudo, ainda estão em minoria.

Um caso particular de miopia devida a uma alteração do índice de refracção, é aquela que surge em pessoas idosas quando o aumento do índice de refracção no núcleo do cristalino faz aumentar o seu poder refractivo causando miopia. Trata-se de um caso de catarata incipiente mantendo-se o cristalino transparente. É, muitas vezes, este o caso das avós que "ainda enfiam uma agulha" aos 80 anos.
PROGRESSÃO

A miopia raramente existe ao nascer, sendo mais normal que a criança nasça com algum grau de hipermetropia que diminui nos anos seguintes. Esta diminuição por vezes é acelerada na idade escolar, aparecendo a miopia nessa altura, que pode depois continuar a progredir até aos 20-25 anos. Noutros casos, a miopia surge já depois dos 20 anos, mas geralmente não tem um carácter tão progressivo.

Existem várias maneiras propostas para impedir ou retardar a progressão da miopia e, embora os resultados dos estudos efectuados sobre este tema sejam contraditórios, podem-se estabelecer alguns princípios que ajudam pelo menos a retardar essa progressão:
Manter bons hábitos de higiene visual.
Praticar actividades ao ar livre e manter uma alimentação equilibrada.
Quem usa óculos e é míope de até1,5 dioptrias, deve retirá-los ao
estudar, pois desse modo continua a ver bem e com menor esforço.


catarata


A catarata é a opacificação do cristalino que compromete a visão. A catarata produz uma perda de visão indolor e progressiva. A sua causa normalmente é desconhecida, embora ela algumas vezes seja resultante da exposição aos raios X ou à luz solar intensa, de doenças oculares inflamatórias, de certos medicamentos (p.ex., corticosteróides) ou de complicações de outras doenças (p.ex., diabetes). A catarata é mais comum nos indivíduos idosos, mas algumas crianças podem nascer com catarata (catarata congênita).
SINTOMAS

Como toda a luz que entra no olho deve passar pelo cristalino, qualquer parte do mesmo que bloqueie, distorça ou difunda a luz pode alterar a visão. O grau de deterioração da visão depende da localização da catarata e de quão densa (madura) ela está. Frente à luz intensa, a pupila contrai, estreitando o cone de luz que entra no olho, de modo que a luz não consegue passar facilmente através da catarata. Por essa razão, as luzes intensas são especialmente incômodas para muitos indivíduos que apresentam catarata, os quais enxergam halos em torno de lâmpadas, clarões e difusão da luz.

Estes problemas são particularmente incômodos quando o indivíduo passa de um ambiente escuro para um outro intensamente iluminado ou quando ele tenta ler algo com o auxílio de uma luz muito intensa. Os indivíduos com catarata que também utilizam medicamentos para o glaucoma e que contraem as pupilas podem apresentar uma maior perda da visão.

Uma catarata na parte posterior do cristalino (catarata subcapsular posterior) interfere particularmente na visão quando a luz é muito intensa.

Este tipo de catarata afeta a visão mais do que os outros, pois a opacidade está localizada no ponto onde os raios luminosos se cruzam. Surpreendentemente, uma catarata na parte central do cristalino (catarata nuclear) pode melhorar a visão no início. Ela faz com que a luz seja enfocada novamente, melhorando a visão dos objetos próximos ao olho.

Os indivíduos idosos, os quais geralmente apresentam dificuldades dificuldades para enxergar objetos próximos, podem descobrir que são capazes de ler novamente sem óculos, um fenômeno freqüentemente descrito como ganho de uma segunda visão. Embora as cataratas normalmente sejam indolores, elas raramente causam edema do cristalino e aumento da pressão intraocular (glaucoma), os quais podem ser dolorosos.


Daltonismo

O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual onde se vê várias cores caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verdedo vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.

O distúrbio, que era desconhecido desde o século XVlll , recebeu esse nome em homenagem ao quimicio John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao ,crosmo X ocorre com maior frequência entre os homens, que possuem apenas um cromossomo X, enquanto mulheres possuem dois.

Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos decones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.

Hipermetropia

Sintomas da Hipermetropia: visão desfocada, dificuldade para ver com nitidez objetos próximos.Correção da Hipermetropia: lente convexa ou positiva.
No olho hipermétrope com acomodação (e cristalino), quando relaxado, a focalização dá-se atrás da retina. Em muitos casos de hipermetropia a contração do músculo ciliar é suficiente à acomodação para visão de longe. Para a visão de objetos próximos, contudo, o esforço excessivo imposto ao músculo pode causar cansaço e desconforto ocular. Em alguns casos a capacidade de acomodar é insuficiente e a imagem fica indistinta.
Sintomas da Hipermetropia
Incluem dor e cansaço ocular, dificuldades de concentração, de leitura e de executar tarefas que necessitem visão de perto. Por vezes a visão fica indistinta, principalmente para objetos próximos.
Correção da Hipermetropia
A hipermetropia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. Utilizam-se lentes positivas (também chamadas lentes mais ou convexas) a fim de aumentar a potência do sistema óptico de forma que os raios paralelos de objetos distantes comecem a convergir antes de penetrar no olho para serem focalizados na retina com o músculo ciliar relaxado. Para a visão de perto o olho utiliza a acomodação normal.

Miopia

A Miopia é a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe.A palavra "miopia" vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com esta condição, freqüentemente apertam os olhos para ver melhor à distância.
O olho míope apresenta uma curvatura corneana acentuada ou comprimento do olho além do normal. Por esse motivo, a formação da imagem se dá antes da retina, resultando em uma baixa de visão.
A hereditariedade é o um dos maiores fatores que mais influenciam no aparecimento da miopia. A miopia tende a aumentar durante a fase de crescimento (até, aproximadamente, 19 anos). Os pacientes com miopia enxergam mal objetos distantes.
O principal fator que influencia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Hábitos como a leitura, utilizar a visão com pouca luz, ou até mesmo deficiências de nutrição não têm qualquer efeito sobre a miopia. Normalmente a miopia aumenta durante a fase de crescimento (até 19 anos)

Astigmatismo

O que é Astigmatismo?É uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados.

Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refrate por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos - tanto próximos como distantes - ficam distorcidos.

As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.

O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a miopia ou a hipermetropia.

Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários.

Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.
Tipos de Astigmatismo

Os tipos de astigmatismo baseado na estrutura assimétrica:

Astigmatismo corneal - devido a cornea de formato irregular

Astigmatismo lenticular - devido a lentes de formato irregular

Tipos de astigmatismo baseado nos meridianos principais:

Astigmatismo regular

Astigmatismo irregular

Tipos de astigmatismo baseado no foco dos meridianos principais:

Astigmatismo simples complexo

Astigmatismo hipermétrope simples

Astigmatismo miópico dificil simples

Astigmatismo composto

Astigmatismo hipermétrope composto

Astigmatismo miópico composto

Astigmatismo misto
Sinais e Sintomas

Embora o astigmatismo brando possa ser assintomático, astigmatismo mais intensos podem causar sintomas como visão borrada, astenopia, fadiga ou dores de cabeça.
Tratamento

O astigmatismo pode ser corrigido com óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia refrativa.

Várias considerações envolvendo a saúde ocular, status refrativo e estilo de vida frequentemente determinam se uma opção é melhor que a outra:

Óculos em geral é a opção mais segura.

Nas pessoas com ceratocone, lentes de contato rígidas de gás permeável geralmente permitem que o paciente atinja uma melhor acuidade visual em relação aos óculos de grau. Lentes gelatinosas podem não ser tão efetivas

A cirurgia, especialmente para pessoas que têm olhos secos ou outras condições que as proíbem de usar lentes corretivas cansativas, pode ser a solução mais adequada. O tipo mais comum de cirurgia para corrigir o astigmatismo é o LASIK (laser in situ keratomileusis): utilizando um feixe de laser é feita uma pequena incisão na superfície do olho para criar uma pequena ponta de tecido para cima a qual é erguida. Um outro feixe de laser é usado para corrigir a curvatura irregular vista no astigmatismo. A ponta é substituída e a recuperação é normalmente rápida e indolor. O uso da cirurgia LASIK para tratar astigmatismo de até 4 dioptrias é recomendável somente como parte de um procedimento combinado para tratar miopia ou astigmatismo.

Se o astigmatismo é causado por um problema de deformação do globo ocular devido a um calázio, o tratamento da condição irá resolver o astigmatismo

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Catarata

Catarata é a opacificação do cristalino, que é a lente natural existente no globo ocular, responsável pela focalização da visão para longe e para perto. Com a idade, geralmente dos 40 anos, pode ocorrer um processo de opacificação dessa lente (o cristalino) que leva a diminuição progressiva da visão. A rapidez dessa evolução varia de pessoa para pessoa e até mesmo de um olho para o outro.
Catarata senil ou pré-senil:Nesses casos é comum o aparecimento da catarata em ambos os olhos, porém normalmente em estágios diferentes de evolução. O tratamento é eminentemente cirúrgico, porém a época de sua realização dependerá da acuidade visual, bem como da avaliação do oftalmologista.
Cataratas Congênitas:São as cataratas que aparecem ao nascimento e são causadas devido a problemas durante a gestação, como infecções intra-uterinas (rubéola, sarampo, sífilis) ou genéticas (transmitida de pais para filhos).

Muitas vezes as cataratas congênitas não são descobertas logo ao nascimento, a não ser que seja realizado um exame ocular precoce. A cirurgia nestes casos deve ser realizada o quanto antes, a fim de permitir recuperação da função visual.

Presbiopia

Presbiopia, popularmente conhecida como "vista cansada", é a anomalia da visão que ocorre com o envelhecimento da pessoa, ocasionando o enrijecimento dos músculos ciliares, ocorrendo por volta dos 40 anos de idade. Pessoas com Hipermetropia ou Diabetes mellitus tendem a apresentar a presbiopia mais precocemente, ao redor dos 35 anos de idade.[1]
Na fisiologia normal do olho, para se enxergar de perto, é necessário que o poder refrativo do olho seja aumentado, para que a imagem seja focalizada. A 33 cm, que é a distância normal de leitura, é necessário um aumento de 3 dioptrias para que a imagem seja vista com nitidez. Nós conseguimos fazer isso contraindo pequenos músculos dentro do olho, os músculos ciliares, que modificam o formato do cristalino, aumentando o seu poder dióptrico, processo este chamado de acomodação. A presbiopia é causada por vários fatores, entre eles o aumento contínuo do cristalino e perda de elasticidade de sua cápsula, o que leva a que os músculos ciliares não consigam mais modificar o seu formato, causando falta de focalização para as imagens de perto. Este processo é progressivo, e piora com o aumento da idade, mas normalmente se estabiliza ao redor dos 60 anos.
A correção deste processo é realizada com o uso de lentes corretoras multifocais, bifocais ou pelo uso de óculos para leitura. Existem cirurgias experimentais, que visam aumentar o espaço onde o cristalino se encontra, fazendo com que o mesmo volte a ter capacidade de acomodação, mas isso só faz protelar o aparecimento da presbiopia, e não existem estudos a longo prazo, que avaliem as complicações tardias desta cirurgia.
Outra alternativa, natural e sem restrições é através dos exercícios visuais elaborados por Dr.William Horatio Bates e/ou do uso temporário de óculos terapêuticos de PinHole (pequenos furos) que permitem na maioria dos casos, enxergar sem lentes de grau, além de fortalecer a musculatura do sistema ocular e reprogramar as funções cérebro visuais, relaxando a musculatura e devolvendo ao globo ocular o seu formato original. Essa alternativa, contudo, carece de comprovações científicas.

(Carece de Fontes)

Astigmatismo

O astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados. Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos próximos e longes ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.
O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a hipermetropia ou presbiopia. Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários. Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.
Os tipos de astigmatismo baseado na estrutura assimétrica:
Astigmatismo corneal - devido a córnea de formato irregular.
Astigmatismo lenticular - devido a lentes de formato irregular.
Tipos de astigmatismo baseado nos meridianos principais:
Astigmatismo regular.
Astigmatismo irregular.
Tipos de astigmatismo baseado no foco dos meridianos principais:
Astigmatismo simples complexo.
Astigmatismo hipermétrope simples.
Astigmatismo miópico dificil simples.
Astigmatismo composto.
Astigmatismo hipermétrope composto.
Astigmatismo miópico composto.
Astigmatismo misto e lento

(Carece de Fontes)

Daltonismo

O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual onde se vê várias cores caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
O distúrbio, que era desconhecido desde o século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ocorre com maior frequência entre os homens, que possuem apenas um cromossomo X, enquanto mulheres possuem dois.
Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.
A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones. Cada um deles é sensível a um determinado faixa de comprimentos de onda do espectro luminoso, mais precisamente ao picos situados a 419 nm (azul-violeta), 531 nm (verde) e 559 nm (verde-amarelo).
A classificação dos cones em "vermelho", "verde" e "azul" (RGB) é uma simplificação usada por comodidade para tipificar as três frequências alvos, embora não corresponda à sensibilidade real dos foto-receptores dos cones. Todos os tons existentes derivam da combinação dessas três cores primárias.
As tonalidades visíveis dependem do modo como cada tipo de cone é estimulado. A luz azul, por exemplo, é captada pelos cones de "alta frequência". No caso dos daltônicos, algumas dessas células não estão presentes em número suficiente ou registam uma anomalia no pigmento característico dos fotoreceptores no interior dos cones.

(Carece de Fontes)

Catarata

catarata é uma patologia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo que pode levar a cegueira ou visão subnormal.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata, consiste da remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilitando assim, que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.

(Carece de Fontes)

Hipermetropia

Hipermetropia, é o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a córnea ou o cristalino apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder refrativo, como a megalocórnea, onde a córnea é mais plana do que deveria ser.
O Hipermétrope geralmente tem boa visão ao longe, pois o seu grau, se não for muito elevado, é corrigido pelo aumento do poder dióptrico do cristalino, processo designado de acomodação. No entanto, na tentativa de focalizar a imagem para perto, o cristalino além de corrigir o grau de longe, ainda tem que aumentar mais 3 graus, para focalizar a imagem a 33 centímetros dos olhos, o que faz com que o mesmo ou não consiga focalizar a imagem ou sinta desconforto visual, geralmente referido como cansaço, ou dor de cabeça.
A hipermetropia ocorre quando o ponto mais próximo do olho está mais afastado do que no olho normal, devido a uma anomalia do cristalino, uma insuficiente curvatura, causando assim, dificuldades em ver ao perto.
A maioria das crianças apresenta hipermetropia, uma vez que os seus olhos normalmente são menores do que o que deveriam ser, contudo, têm um maior poder de acomodação do que os adultos, e suportam graus muito mais elevados de hipermetropia.
O grau do hipermétrope, geralmente diminui com o crescimento do olho, e é comum assistir a pessoas que necessitavam de óculos durante a infância, mas que deixaram de os usar na idade adulta. A Hipermetropia pode também estar associada ao aparecimento de estrabismo acomodativo na infância, com aparecimento de sintomas, geralmente, ao redor dos 2 anos de idade, onde deverá ser efectuada uma correcção total com lentes de óculos adequadas.
Para este problema utilizam-se lentes convergentes ou convexas, que têm a função de convergir a luz para a retina, onde se vai formar a imagem.
Uma alternativa de correcção do problema, restrita, geralmente, a maiores de 21 anos, é a cirurgia refrativa realizada com Excimer Laser ou Lasik.

(Carece de Fontes)

Daltonismo

Caroline Dunley e Fabiana Chalhoub

Como funciona o olho?


O olho é um órgão extremamente complexo que conta com uma grande interconexão de sinais para transmitir dados do mundo exterior para o cérebro. O olho é uma simples esfera que mede aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, mas seu poder é incrível, distingue cores e formas na presença de luz forte ou fraca, de perto ou de longe. Ele funciona graças ao complexo balé entre músculos e nervos. A luz refletida em um objeto passa pela córnea, os músculos em torno do olho se contraem e relaxam para ajustar a forma da lente, focalizando os raios de luz. Os raios, então, atingem a retina, onde mais de 100 milhões de células sensíveis à luz interpretam esses raios e transmitem a imagem ao cérebro através do nervo óptico. Como os raios de luz se cruzam enquanto atravessam a córnea, a retina interpreta a imagem de cabeça para baixo, mas o cérebro reajusta a imagem, garantindo que você seja adequadamente orientado. Essas células sensíveis que a retina do olho humano possui são chamdas de cones, e são responsáveis pela percepção das cores. Cada cone é composto por pigmentos sensíveis a um dos três comprimentos de onda de luz, sendo o cone sensível ao vermelho o Protan, o sensível ao verde, o Deutan e o sensível ao azul, o Tritan. A figura abaixo mostra como a luz age nos cones.


* O que é daltonismo?


Daltonismo é o nome comum que se atribui à alteração congênita, que impede a percepção de uma ou de todas as cores. Este nome foi atribuído em homenagem a John Dalton (Químico 1766 - 1844), que primeiro descreveu o fato como a incapacidade de distinção correta entre as cores vermelho e verde, deficiência que ele próprio portava.


Embora também seja conhecida como cegueira para cores, o daltonismo não é exatamente uma cegueira. As pessoas afetadas por esse distúrbio simplesmente não concordam com a maioria das pessoas em relação às cores. A maioria dos daltônicos não consegue distinguir entre tons de vermelho e verde quando há pouca luz; alguns não distinguem o azul do amarelo. Nestes dois casos, o tipo de daltonismo é chamado de dicromático, porque têm dois tipos de cones em vez de três. Um grupo muito pequeno apresenta uma condição chamada monocromatismo, ou seja, elas enxergam somente em preto e branco.Existem também os tricromáticos, que são os mais comuns, possuem três tipos de cones, mas percebem os tons das cores alterados. Tem defeitos similares aos dicromáticos, mas num grau inferior, mais atenuado.


As pessoas com visão normal são capazes de combinar as cores do espectro através da mistura das três cores.


Os cones dos daltônicos não existem em número suficiente ou apresentam alguma alteração, impedindo o indivíduo de diferenciar as cores nas diversas tonalidades.


Qual a causa do daltonismo?


O daltonismo é causado pela falta de uma ou mais das substâncias sensíveis à luz encontradas na retina.


Como é transmitido o daltonismo?


O daltonismo é transmitido hereditariamente, sendo uma característica ligada ao sexo.


As mulheres são geralmente protegidas da aquisição deste distúrbio, isto é, podem ser portadoras, mas normalmente não sofrem da doença (só será daltônica se o seu pai o for e a mãe transportar o gene da anormalidade e o transmitir). Os homens afetados transmitem o gene a todas as suas filhas, mas a nenhum dos seus filhos. Há 50% de chance da mãe portadora passar o gene afetado a um filho ou filha.


Como saber se você é daltônico?


Existem três métodos para verificar o grau de daltonismo:


- Anomaloscópio de Nagel. Nesse aparelho, o indivíduo que vai ser examinado vê um campo dividido em duas partes. Uma delas é iluminada por uma luz monocromática amarela, enquanto a outra é iluminada por uma mistura de luzes monocromáticas vermelha e verde. Solicitando ao indivíduo sob exame que ele iguale os dois campos, ele pode alterar a razão entre a intensidade das luzes vermelha e verde, bem como reduzir ou aumentar a intensidade da luz amarela. Por intermédio desse exame, os seres humanos podem ter seu tipo de daltonismo classificado.


- Lãs de Holmgreen; Consiste em um feixe de lã em diversas cores, que devem ser separadas


- Lâminas Pseudoisocromáticas (ou teste de Ishihara); São quadros formados por pontos coloridos sobre as quais aparece um número desenhado em determinada cor. Por ser um método simples este é o mais difundido. Veja - o logo abaixo:


Pessoas com percepção normal observam a letra O, pessoas com deficiência na percepção das cores vermelho e verde, observam a letra Q, pessoas com ausência de percepção de cores não conseguem fazer a leitura das letras.


Como se pode tratar o daltonismo?


Não há cura para o daltonismo, mas existem lentes que incrementam o contraste entre as cores.


Atualmente, já existem lentes com filtro que auxiliam o portador de deficiência em relação a uma cor. Entretanto, o material é caro e precisa ser feito sob medida, conforme o "índice" de identificação de cada cor confundida.


Curiosidades:
Estima-se que 8% dos homens e 0,4% das mulheres sejam daltônicos.


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Hipermetropia

Sintomas da Hipermetropia: visão desfocada, dificuldade para ver com nitidez objetos próximos.


Correção da Hipermetropia: lente convexa ou positiva.
No olho hipermétrope com acomodação (e cristalino), quando relaxado, a focalização dá-se atrás da retina. Em muitos casos de hipermetropia a contração do músculo ciliar é suficiente à acomodação para visão de longe. Para a visão de objetos próximos, contudo, o esforço excessivo imposto ao músculo pode causar cansaço e desconforto ocular. Em alguns casos a capacidade de acomodar é insuficiente e a imagem fica indistinta.


Sintomas da Hipermetropia
Incluem dor e cansaço ocular, dificuldades de concentração, de leitura e de executar tarefas que necessitem visão de perto. Por vezes a visão fica indistinta, principalmente para objetos próximos.

Correção da Hipermetropia
A hipermetropia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. Utilizam-se lentes positivas (também chamadas lentes mais ou convexas) a fim de aumentar a potência do sistema óptico de forma que os raios paralelos de objetos distantes comecem a convergir antes de penetrar no olho para serem focalizados na retina com o músculo ciliar relaxado. Para a visão de perto o olho utiliza a acomodação normal.


*Todos os dados contidos neste Site são extraídos de literaturas existentes de caráter informativo.Consulte o seu Oftalmologista regularmente e siga as suas instruções


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Miopia

O que é


A Miopia é a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe.


A palavra "miopia" vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com esta condição, freqüentemente apertam os olhos para ver melhor à distância.


O olho míope apresenta uma curvatura corneana acentuada ou comprimento do olho além do normal. Por esse motivo, a formação da imagem se dá antes da retina, resultando em uma baixa de visão.
A hereditariedade é o um dos maiores fatores que mais influenciam no aparecimento da miopia. A miopia tende a aumentar durante a fase de crescimento (até, aproximadamente, 19 anos). Os pacientes com miopia enxergam mal objetos distantes.


O principal fator que influencia o aparecimento da miopia é a hereditariedade. Hábitos como a leitura, utilizar a visão com pouca luz, ou até mesmo deficiências de nutrição não têm qualquer efeito sobre a miopia. Normalmente a miopia aumenta durante a fase de crescimento (até 19 anos).

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Catarata

A catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino (lente situada atrás da íris cuja transparência permite que os raios de luz o atravessem e alcancem a retina para formar a imagem), o que compromete a visão.


Sintomas


Como os raios luminosos não conseguem atingir plenamente a retina onde se situam os receptores fotossensíveis, o portador de catarata tem dificuldade para enxergar com nitidez.


No início da lesão, a pessoa vê como se estivesse com a lente dos óculos embaçada ou com uma névoa diante dos olhos. Com a evolução do quadro, porém, passa a enxergar apenas vultos.


Causas


A catarata pode ser congênita (casos raros) ou adquirida.


A principal causa da doença é o envelhecimento. Embora o problema apareça geralmente em indivíduos com mais de 50 anos, há casos de crianças que já nascem com a doença (geralmente filhos de mães que tiveram rubéola ou toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação).


Outras causas de catarata são diabetes, uso sistemático e sem indicação médica de colírios, especialmente dos que contêm corticóides, inflamações intra-oculares e traumas como socos ou batidas fortes na região dos olhos.


Diagnóstico


O diagnóstico de catarata é feito pelo oftalmologista. Valendo-se de um exame minucioso, ele verificará se o cristalino possui alguma lesão (aparência de véu esbranquiçado nos olhos.


Tratamento


O único tratamento para catarata é o cirúrgico. O objetivo da cirurgia - simples, rápida e feita sob anestesia local – é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que recuperará a função perdida.


O cristalino pode ser retirado inteiro ou por facoemulsificação (um aparelho tritura e aspira o cristalino), que tem a vantagem de exigir corte menor e menos suturas. A cirurgia da catarata exige cuidados pós-operatórios como qualquer outra intervenção cirúrgica.


Recomendações


* Não use colírios, especialmente os que contêm corticóides, sem
recomendação médica e respeite o prazo determinado pelo médico para aplicação do medicamento;


* Procure um oftalmologista imediatamente se notar qualquer inflamação ou sofrer algum trauma na região dos olhos;


* Consulte também o oftalmologista sempre que notar alguma alteração visual.
A evolução da catarata é lenta, pode ocorrer primeiro em um dos olhos e a pessoa vai se acostumando com a perda progressiva da visão;


* Não tenha medo da cirurgia. Os resultados são animadores e a recuperação, muito rápida.


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Astigmatismo

O que é Astigmatismo?É uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados.


Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refrate por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos - tanto próximos como distantes - ficam distorcidos.


As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.


O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a miopia ou a hipermetropia.


Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários.


Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.
Tipos de Astigmatismo


Os tipos de astigmatismo baseado na estrutura assimétrica:


Astigmatismo corneal - devido a cornea de formato irregular


Astigmatismo lenticular - devido a lentes de formato irregular


Tipos de astigmatismo baseado nos meridianos principais:


Astigmatismo regular


Astigmatismo irregular


Tipos de astigmatismo baseado no foco dos meridianos principais:


Astigmatismo simples complexo


Astigmatismo hipermétrope simples


Astigmatismo miópico dificil simples


Astigmatismo composto


Astigmatismo hipermétrope composto


Astigmatismo miópico composto


Astigmatismo misto


Sinais e Sintomas


Embora o astigmatismo brando possa ser assintomático, astigmatismo mais intensos podem causar sintomas como visão borrada, astenopia, fadiga ou dores de cabeça.
Tratamento


O astigmatismo pode ser corrigido com óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia refrativa.


Várias considerações envolvendo a saúde ocular, status refrativo e estilo de vida frequentemente determinam se uma opção é melhor que a outra:


Óculos em geral é a opção mais segura.


Nas pessoas com ceratocone, lentes de contato rígidas de gás permeável geralmente permitem que o paciente atinja uma melhor acuidade visual em relação aos óculos de grau. Lentes gelatinosas podem não ser tão efetivas


A cirurgia, especialmente para pessoas que têm olhos secos ou outras condições que as proíbem de usar lentes corretivas cansativas, pode ser a solução mais adequada. O tipo mais comum de cirurgia para corrigir o astigmatismo é o LASIK (laser in situ keratomileusis): utilizando um feixe de laser é feita uma pequena incisão na superfície do olho para criar uma pequena ponta de tecido para cima a qual é erguida. Um outro feixe de laser é usado para corrigir a curvatura irregular vista no astigmatismo. A ponta é substituída e a recuperação é normalmente rápida e indolor. O uso da cirurgia LASIK para tratar astigmatismo de até 4 dioptrias é recomendável somente como parte de um procedimento combinado para tratar miopia ou astigmatismo.


Se o astigmatismo é causado por um problema de deformação do globo ocular devido a um calázio, o tratamento da condição irá resolver o astigmatismo.

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