O daltonismo é uma deficiência na visão que dificulta a percepção de uma ou de todas as cores.
Durante séculos, os problemas relacionados com a visão das cores não encontraram mais que soluções e interpretações puramente empíricas.
Foi somente por volta de 1801 que o físico inglês Thomas Young formulou, em termos de hipótese, a primeira explicação científica para a sensibilidade do olho humano às cores.
Cerca de cinqüenta anos mais tarde, Hermann von Helmholtz, físico e fisiologista alemão, se encarregaria de desenvolver essa hipótese e convertê-la em teoria, que se tornou universalmente aceita.
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Segundo a teoria de Young-Helmholtz, a retina possui três espécies de células sensíveis - os cones.
Cada uma delas seria responsável pela percepção de uma dada região do espectro luminoso. Essas regiões seriam o vermelho. o verde e o azul.
Estas seriam as cores primárias, que, por combinações, originariam todos os outros tons cromáticos. Embora a teoria de Young-Helmholtz tenha sido contestada, ela se ajusta, ainda hoje, aos fenômenos observados.
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Os estímulos imediatos da percepção visual são os feixes luminosos que, depois de passarem pela pupila, incidem na retina. É ali que a energia luminosa se converte em sinais elétricos, responsáveis pela atividade neural.
Os impulsos neurais, provenientes da retina, são então encaminhados ao cérebro, que os interpreta e classifica.
A cor que você vê depende de quanto é excitada cada espécie de cone.
Quando você olha para a luz vermelha, somente os cones de suas retinas sensíveis ao vermelho enviam mensagens para o cérebro.
Se você olhar para uma luz verde, os cones sensíveis ao verde responderão. Os cones sensíveis ao azul responderão à luz azul mais intensamente.
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Sensibilidade dos cones
Nem todas as pessoas vêem as cores da mesma maneira. Aproximadamente 10% dos homens e 1% das mulheres apresentam algum grau de deficiência na avaliação das cores. Essa deficiência chama-se daltonismo. Nas pessoas daltonicas os cones não existem em número suficiente ou apresentam alguma alteração.
O tipo mais comum de daltonismo é aquele em que a pessoa não distingue o vermelho do verde.
Aquilo que, para uma pessoa é normal, é verde ou vermelho, para esse daltônico é cinzento em várias tonalidades.
O motorista com esse tipo de daltonismo pode contornar o problema de distinguir as luzes do semáforo observando suas posições, pois pelas cores não é possível. Em número menor, existem daltônicos que confundem o azul e o amarelo.
Um tipo raro de daltonismo é aquele em que as pessoas são completamente "cegas" para as cores: seu mundo é em preto, branco e cinzento.
Existem testes especiais que permitem detectar se uma pessoa é ou não daltônica. A figura seguinte, por exemplo, serão observadas diferentemente por pessoas de visão normal e por aqueles que sofrem de daltonismo.
Você identifica o número 74 no interior do círculo abaixo de pontos coloridos?
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Não?
Então você pode ter um tipo de deficiência para visão de cores conhecida como daltonismo.
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O que é daltonismo?
É uma condição em que certas cores, principalmente o verde e o vermelho são confundidas.
É uma deficiência hereditária de transmissão bastante peculiar, homens daltônicos vão transmitir o gene do daltonismo somente para suas filhas, nunca para os filhos (esse gene está sempre no cromossomo X).
As filhas não manifestam nunca o daltonismo, mas têm uma chance de 50% de transmiti-lo para seus filhos homens.
Na retina humana normal existem receptores sensíveis às cores, os cones, que contêm pigmentos seletivos para a cor verde, vermelha e azul.
A deficiência de cores ocorre quando há uma redução na quantidade de um ou mais desses pigmentos. Conhecido também como "cegueira para as cores" o daltonismo não é tido como uma deficiência física de grande significado apesar de dificultar, e muitas vezes impossibilitar, uma série de atividades profissionais e do dia-a-dia.
Apesar de não existir nenhum tratamento, recursos ópticos foram desenvolvidos para facilitar a identificação das cores.
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