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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tomografia Computadorizada


A Tomografia Computadorizada (TC) se constitui num aparelho de Raios X muito mais complexo que o convencional. Uma imagem de Raios X normal é plana, sendo que o paciente fica posicionado entre o tubo ou ampola que emite Raios X e o filme fotográfico que receberá esses raios. O que se obtém é uma projeção em duas dimensões do interior do corpo do paciente.
A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferentes composições absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Poderá haver a necessidade de se utilizar um meio de contraste a fim de aumentar a capacidade diagnóstica da região a ser analisada. O Contraste é uma substância líquida, segura que será injetada na veia durante a realização do exame. Em alguns casos, poderá ocorrer gosto metálico na boca e calorões, que passarão em alguns instantes. Os técnicos e os médicos estarão disponíveis para responder a quaisquer dúvidas sobre o procedimento.
Apesar dos avanços, ainda é limitada a capacidade de diferenciar entre substância branca e cinzenta, notadamente na região do cerebelo e núcleos da base. A grande deficiência é vista nas doenças desmielinizantes ou em algumas lesões neoplásicas infiltrativas e em transtornos psiquiátricos. A única indicação para esse exame em psiquiatria é a pesquisa de diagnósticos diferenciais como neoplasias e processos inflamatórios, em situações em que o acesso à RM é limitado.

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