A etapa seguinte é a excitação. Sabe-se que cada núcleo de hidrogênio "vibra" numa determinada freqüência proporcional ao campo magnético em que está localizado. Assim, em 1,5 T, o hidrogênio tem freqüência de 63,8 MHz. O aparelho emite então uma onda eletromagnética nessa mesma freqüência. Existe uma transferência de energia da onda emitida pelo equipamento para os átomos de hidrogênio, fenômeno conhecido como ressonância.
Já temos agora o nome completo dessa técnica, mas falta informação de como são produzidas as imagens. Esta é a terceira etapa: detecção de radiofreqüência. Quando os núcleos de hidrogênio receberam a energia, tornaram-se instáveis. Ao retornar ao estado habitual, eles emitem ondas eletromagnéticas na mesma freqüência (63,8 MHz - faixa de ondas de rádio). Então o equipamento detecta essas ondas e determina a posição no espaço e a intensidade da energia. Essa intensidade é mostrada como "brilho" na imagem, sendo utilizada a nomenclatura "intensidade de sinal".
Dependendo da forma e do tempo em que excitamos os átomos, as imagens poderão ser mais sensíveis a diferentes propriedades dos tecidos (Figura 1). Por exemplo, temos as imagens T2, nas quais líquidos (liquor), desmielinização e áreas de edema no tecido cerebral se mostram mais claros - alto sinal. Nas imagens T1, a substância branca é mais clara que a cinzenta e áreas com alto conteúdo protéico e tecido adiposo em geral tem maior sinal - mais claras.
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