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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tomografia Computadorizada #5

Em Radiologia, uma Tomografia Computadorizada (TC) ou Tomografia Axial Computadorizada (TAC), é uma imagem que deriva do tratamento informático dos dados obtidos numa série de projeções angulares de raios X. Simplificadamente traduz uma secção transversal (uma "fatia") do corpo da pessoa a quem foi feita a TC

Basicamente, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada porção da secção analisada, e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Como a capacidade de absorção de raios X de um tecido está intimamente relacionada com a sua densidade, zonas com diferentes densidades terão diferentes cores, permitindo distingui-las. Assim, cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em Unidades de Hounsfield (nome do idealizador da primeira máquina de TC). É um exame radiológico exibido como imagens tomográficas finas de tecidos e conteúdo corporal, representando reconstruções matemáticas assistidas por computador.

Por exemplo, numa TC realizada ao tórax, será possível distinguir facilmente os pulmões do coração, já que o primeiro é, sobretudo aéreo, enquanto o segundo é maciço. Da mesma forma, se nos pulmões existir uma massa de maior densidade (como um cancro, por exemplo), ou de menor densidade (como uma caverna causada por tuberculose), estas serão também distinguíveis, pois possuem níveis de atenuação dos raios X diferentes do tecido circundante.

A TC, tal como a radiografia convencional, baseia-se no fato de os raios X serem apenas parcialmente absorvidos pelo corpo humano. Enquanto a gordura ou o ar, por exemplo, são facilmente atravessados, os ossos e o metal não o são.

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa, que se desloca para o interior de um orifício de cerca de 70cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado “gantry”. A 180º (ou seja, do lado oposto) da ampola, encontra-se o detector de Raios-X, responsável por captar a radiação, e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado.

Nas máquinas de 3ª geração, durante o exame a “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a libertar raios X que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, num ponto seguinte pré definido pelo operador.

A principal vantagem da TC é que permite o estudo de secções transversais do corpo humano, ou seja, permite ampliar o que existia em Radiologia Convencional (imagens em duas dimensões com estruturas sobrepostas para imagens em 3 dimensões, ou com percepção espacial nítida). Outra vantagem: a maior distinção entre dois tecidos. Em TC podem-se distinguir até 0,5% de diferenças de densidade de tecidos, ao contrário da Radiologia Convencional que se situava nos 5%

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